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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Rotina de uma Gestante

 Buscando na net formas de poder passar essa faze com mais tranquilidade, achei esse texto. Bem explicado e dividido em tópicos das quais todas vamos passar, ele relata todos os estágios e mostra formas de minimizar possíveis sintomas. Gostei muito.

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As gestantes


A maioria das queixas apresentadas a seguir diminui ou desaparece sem o uso de medicamentos.
Os medicamentos devem ser evitados ao máximo.
Caso essas queixas não desapareçam ou sejam persistentes podem ser manifestações de doenças mais complexas.

Náuseas e vômitos
São comuns no início da gestação. Quando ocorrem no final da gestação podem estar associados a doenças importantes, devendo ser sempre comunicado ao seu médico.
As orientações para a gestante são as seguintes: fracionar a dieta (comer mais vezes e menos a cada vez), evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiro forte ou desagradável; evitar líquidos durante as refeições e ingeri-los de preferência nos intervalos.
Quando os sintomas forem muito freqüentes seu médico irá avaliar a necessidade do uso de medicações.
Pirose - azia - queimação
É comum a partir do segundo trimestre da gestação. Geralmente melhora com dieta fracionada, diminuindo as frituras, café, chá, pimenta, chimarrão, doces álcool e fumo.
Medidas gerais como não deitar após as refeições, elevar a cabeceira do leito, fracionar a dieta e ingerir leite frio também são benéficas.
A critério médico, a gestante poderá fazer uso de medicamentos.
Flatulência e constipação intestinal
Adotar dieta (frutas cítricas, verduras, mamão, ameixa e cereais integrais); aumentar a ingestão de líquidos; evitar alimentos de alta fermentação (repolho, couve, ovo, feijão, leite, açúcar); encorajar exercícios e caminhadas.

Sialorréia - excesso de saliva
Muito comum no início da gestação, orienta-se deglutir a saliva e seguir mesmo tratamento indicado para náuseas e vômitos.
Fraquezas e desmaios
Podem acontecer após mudanças bruscas de posição e também quando a gestante ficar sem se alimentar.
Gestantes não devem fazer jejum prolongado.
Geralmente deitar de lado (esquerdo preferencialmente), respirando calma e profundamente melhora a sensação de fraqueza e desmaio.
Hemorróidas
São comuns principalmente nos últimos três meses de gestação, após o parto e também em gestantes que já apresentavam o problema antes da gravidez.
As gestantes devem procurar manter o hábito intestinal regular (manter o intestino funcionando bem). Sempre que as fezes estiverem endurecidas, causando dificuldade para evacuar, as hemorróidas podem sangrar ou doer.
Dietas ricas em fibras e a ingestão de líquidos auxiliam o funcionamento intestinal.
Corrimento vaginal
O aumento do fluxo vaginal (leucorréia, corrimento) é comum em gestantes. O fluxo vaginal normal não causa coceira, mau cheiro, ardência ou dor nas relações.
Consulte seu médico se apresentar os sintomas acima.
Quando ocorre ruptura da bolsa d’ água (um dos sinais de parto) a paciente pode referir aumento do corrimento vaginal. É sempre necessário avisar seu médico quando houver suspeita de ruptura da bolsa com saída de líquido amniótico.
Queixas urinárias
O aumento do número de micções é comum na gestação, principalmente no início e no final da gestação por aumento uterino e compressão da bexiga. Como a infecção urinária é mais comum em gestantes, sempre que houver ardência para urinar, dor, sangue na urina ou febre seu médico deve ser comunicado.
Falta de ar - dispnéia - dificuldade para respirar
O aumento do útero e o aumento da freqüência respiratória da gestante podem ocasionar esses sintomas. Geralmente o repouso, deitada de lado, alivia a sensação de falta de ar. Se houverem outros sintomas associados (tosse, febre, inchaço) pode haver doença cardíaca ou respiratória associada.
   

Dor nas mamas
As mamas aumentam de volume durante a gestação o que freqüentemente causa dor.
A gestante deverá usar um sutiã com boa sustentação. O exame das mamas geralmente descarta problemas mamários mais graves.
Dor nas costas - dor lombar - dor articular
Durante a gestação as articulações ficam com maior mobilidade e isto frequentemente ocasiona dores nas costas e em articulações como o joelho e o tornozelo.
As gestantes geralmente têm uma postura que provoca dores nas costas (aumento da lordose lombar - colocar a barriga para frente e o quadril para trás). O aumento excessivo de peso também aumenta a incidência de dores osteoarticulares. Como prevenir: evitar aumento excessivo de peso, fazer exercícios regularmente, manter uma postura adequada, evitar uso de saltos altos e desconfortáveis.

  Dor de cabeça - cefaléia
Dores de cabeça mais freqüentemente estão associadas a tensões, conflitos e temores, entretanto podem estar associadas a doenças mais sérias. Sempre deve ser afastada a presença de pressão alta após 20 semanas de gestação (pré-eclâpsia). Deve-se conversar com a gestante sobre tensões e medos. O médico avaliará a necessidade do uso de medicações.

Sangramento nas gengivas
Durante a gestação é mais comum o sangramento de mucosas (nasal, gengival), pois, além de uma maior vascularização nas mucosas, seus pequenos vasos sangüíneos ficam mais frágeis. A causa mais frequente de sangramento gengival é a inflamação crônica da gengiva.
A gestante deve escovar os dentes com escova macia, massagear a gengiva e passar fio dental. Esse sintoma deve ser relatado a seu médico (ocasionalmente pode estar associado a outros problemas da coagulação do sangue) e ao dentista.
Edema nas pernas - inchaço
Principalmente no final da gestação ocorre inchaço de membros inferiores. Quando não estiver associado à perda de proteínas na urina e à pressão alta geralmente reflete o acúmulo de líquido característico da gestação.
Existem posições que dificultam o retorno venoso (volta do sangue das pernas para o coração). Gestantes com edema não devem ficar em pé (paradas) ou sentadas durante muito tempo. É recomendável exercitar as pernas (caminhar).
Quando o edema é limitado aos tornozelos decorre da pressão da veia cava inferior pelo útero. Deve-se orientar a gestação para manter repouso em decúbito lateral ou com os MMII elevados.Na presença de edema generalizado ou de face e mãos estar alerta para a possibilidade de pré-eclâmpsia.
Outra medida importante é retirar anéis dos dedos da mão, pois ocasionalmente ocorre edema nas mãos e dificuldade de retirada desses adornos.
Cãibras
Podem ocorrer durante a gestação, geralmente após excesso de exercício.
Quando ocorre, a gestante deve ficar de pé e descalça em superfície fria,  o músculo deve ser massageado, podendo-se aplicar calor no local.
Cloasma gravídico - manchas no rosto - asa de borboleta no rosto
Manchas escuras na pele podem ocorrer durante a gestação. Essas costumam diminuir em até 6 meses após o parto, entretanto em algumas mulheres persistem.
São manchas semelhantes àquelas que ocorrem pelo uso de anticoncepcional oral. Gestantes que apresentam essas manchas devem evitar a exposição ao sol.
Estrias
As estrias são resultado da distensão dos tecidos. Modo eficaz de preveni-las não existe. Não engordar muito é importante para diminuir sua incidência, entretanto existe predisposição individual a apresentar estrias.
Ainda que controverso, recomenda-se massagem com substâncias oleosas nos tecidos mais propensos a estrias (abdômen, mamas e coxas).
Seu médico poderá lhe indicar um creme para massagear a pele.
Sobre o mamilo não devem ser aplicados cremes. As estrias são inicialmente arroxeadas e com o tempo ficam esbranquiçadas.
Varizes
Evitar ficar de pé por tempo prolongado e repousar elevando os MMII; recomendar o uso de meias elásticas.

POSTURA E CUIDADOS NA GRAVIDEZ
A gravidez envolve extensas modificações em todo o corpo, inclusive nos músculos, nas articulações e nos ossos. À medida que o útero aumenta de tamanho, o centro da gravidade da mulher tende a alterar-se, forçando-a a adaptar-se. Muitas adotam posturas incorretas, impondo à coluna vertebral e às articulações um esforço desnecessário.
Nesta fase, além de tomar consciência do próprio corpo e reeducar sua postura, a gestante deverá fazer exercícios regularmente, integrando-os à sua vida diária. Assim estará desenvolvendo autoconfiança - tanto emocional quanto física - suportando as dores ou mal-estares, e assim estará preparada tanto para o parto quanto para o puerpério.
Muitas mulheres ao engravidarem desconhecem o funcionamento interno do seu corpo. É importante a consciência do efeito das mudanças e suas alterações sobre a postura. Nesta fase uma postura correta deve ser dinâmica e vital, variando sempre com suas necessidades.
Como conseguir uma postura correta durante a gestação? A seguir, sugere-se algumas orientações posturais básicas para que a gestante tenha um máximo de conforto, segurança e desempenho eficientes nas suas atividades de vida diária:
Levantar da cama: Antes de levantar-se, mexer as mãos e pés com movimentos circulares para lubrificar estas articulações, preparando-as para o movimento. Virar-se de lado e apoiar o tronco sobre o cotovelo, levando as pernas para fora da cama. Evitar levantar flexionando o tronco para frente, pois esta posição promove um afastamento dos músculos reto abdominais, prejudicando assim a função de sustentação dos órgãos abdominais e sua ação durante o período expulsivo.
Ficar em pé: Ao ficar em pé, a grávida deve deslocar o peso do corpo para a parte anterior dos pés, evitando sobrecarregar os calcanhares; para se posicionar desta forma, basta fletir ligeiramente os joelhos, contraindo as nádegas.



Caminhar: Para realizar esta atividade a grávida deve estar usando sapatos adequados: confortáveis, de salto baixo e nivelados. O pé que está na frente deve tocar o chão primeiro com o calcanhar e os dedos voltados para cima; depois colocar o peso sobre esse pé e impulsionar com os dedos, erguendo o outro que está atrás, que também deverá dobrar-se no tornozelo. Quando o pé vier de trás para frente, o joelho deve dobrar-se para frente antes do pé encostar no chão. Manter a cabeça erguida e balançar os braços. O braço que balança para a frente normalmente é o oposto ao pé que está na frente.

As roupas devem ser adequadas à estação. Dar preferência para vestidos, pois são mais confortáveis e fáceis de vesti-los, não limitam os movimentos e mantêm a postura favorável à ação dos músculos perineais e permitem uma melhor ventilação.
Sentar: Para sentar-se a cadeira deverá ter encosto e braço de apoio, apoiando bem as costas, sentando-se sobre as nádegas, permitindo aos joelhos relaxar em ângulo reto, e aos pés, descansar no chão. Permanecendo muito tempo nesta posição, estimular a circulação batendo os pés nos chão alternadamente.
 

No trabalho: O posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para a posição, seja em pé ou sentada.
Para trabalho manual sentada, os móveis devem propiciar à gestante condições de boa postura, visualização e operação e devem ter, no mínimo, altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura da cadeira. O espaço deve permitir posicionamento e movimentação dos seguimentos corporais.
As cadeiras utilizadas no posto de trabalho devem ter altura apropriada à estatura da grávida e à natureza da função exercida, com borda frontal arredondada, encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da coluna lombar e suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna da mesma.
Para as atividade em pé, a grávida poderá utilizar uma cadeira para descanso entre as pausas e outro apoio para elevar as pernas.
Nos locais de trabalho as condições de conforto devem estar de acordo com a Norma Regulamentadora n° 17 do Ministério do Trabalho, no que diz respeito ao ruído, temperatura, umidade e iluminação.


Dirigir: Evitar extensão de braços e pernas mantendo-os semiflexionados, aproximar o banco da direção, sem comprimir o abdômen. Utilizar o cinto de segurança com a tira inferior abaixo do abdômen e a tira superior entre as mamas, desviando o abdômen.

Deitar: Sentar na beira da cama, apoiar o tronco sobre o cotovelo, girando de costas, colocando as pernas sobre a cama. Para levantar, utilizar o processo inverso. Sentar na beira da cama, apoiar o tronco sobre o cotovelo, girando de costas, colocando as pernas sobre a cama. Para levantar, utilizar o processo inverso.


Relaxar: É importante que a grávida repouse em sua cama uma hora, diariamente, colocando os pés para cima, pois ajudará a circulação em todo o corpo. Procurar empurrar repetidamente os pés contra a guarda da cama, alongando a musculatura posterior das pernas o que fará com que ative a circulação. Isso deve ser feito com todo o cuidado e devagar, já que algumas mulheres são facilmente acometidas de cãibras, se isto ocorrer, alongar a musculatura afetada. Recomenda-se suprir a necessidade de potássio através de dieta (ingerir bananas).

Dormir: Utilizar travesseiro que preencha o espaço entre a cabeça e os ombros e outro entre as pernas. Preferencialmente utilizando um posicionamento para o lado esquerdo, pois esta posição permite um relaxamento dos músculos das costas, diminuindo a compressão dos discos intervertebrais e facilita a circulação do sangue, principalmente a útero-placentária e libera a veia cava inferior e a artéria aorta abdominal. Colocar um travesseiro entre os joelhos para maior conforto.

Tarefas domésticas: Ao realizar tarefas domésticas em pé (lavar louça, cozinhar, lavar roupa, passar roupa, etc...), a grávida deve colocar um dos pés sobre um banquinho de aproximadamente 20 cm de altura, alternando-os; aproximar-se do móvel onde estiver realizando a tarefa.
Tarefas em quatro apoios em posição de gato (lavar o chão, passar cera, limpar carpete, etc.), contrair o abdômen, retificando a coluna e observar o relaxamento dos músculos do períneo. Ao ajoelhar-se coloque um pedaço de espuma sob os joelhos para protegê-los. Para limpeza no solo, faça movimentos amplos com os braços e tente trabalhar alternando-os. Quando torcer o pano de limpeza, enrole-o apoio-o no solo, depois dobre-o ao meio e comprima-o com os braços contra o solo.
Limpar paredes: Manter a postura (ficar em pé) e fazer movimentos laterais e verticais amplos com os braços; associando a respiração, fortalecerá a musculatura dos membros superiores e peitoral, que sustenta as mamas.
Varrer: Procurar vassouras e rodos de cabos mais longos para não se curvar durante a limpeza. Evitar torcer o tronco, empurrando o lixo para frente do corpo. Estofar e engrossar o cabo facilitando a preensão
Levantar objetos: Dobrar os joelhos, abrir as pernas, encaixar a barriga entre elas. A força deve incidir sobre os músculos das pernas e não sobrecarregando a musculatura da coluna lombar.

Arrumar a cama, trocar o bebê ou banhá-lo: Quando num nível abaixo da cintura, aproximar-se e ajoelhar-se junto ao móvel. Recomenda-se utilizar equipamentos apropriados e de altura adequada.

Autocuidados:
Escovar os dentes: Aproximar-se ao máximo da pia, flexionar os dois joelhos com abertura lateral das coxas, evitando flexionar o corpo. Utilizar um banquinho de aproximadamente 20 cm para colocar um dos pés alternando-os; isto proporcionará uma postura adequada para realizar a tarefa, evitando sobrecargas na coluna.
Maquiagem: Esta atividade deve ser realizada em um ambiente bem iluminado. O espelho deve estar na altura do rosto, para que a gestante não necessite curvar-se evitando uma sobrecarga na coluna vertebral. Se for realizada no banheiro, utilizar como auxílio o banquinho.
Banho: Os produtos a serem utilizados durante o banho (shampoo, sabonetes, etc.), devem estar dispostos à altura dos ombros ou acima da linha da cintura. Evitando uma inclinação do tronco e compressão abdominal ao abaixar-se. Durante o banho recomenda-se a utilização de um banco no boxe sobre um tapete anti-derrapante. Para lavar os pés, sente-se e cruze uma perna sobre a outra. No final da gestação com o crescimento abdominal, a melhor forma de fazê-lo será trazendo cada perna de encontro ao corpo. Aproveitar o momento do banho para realizar massagens circulares nas mamas e mamilos. Para lavar as costas utilize uma toalha de rosto dobrada no sentido do comprimento e lave-as na diagonal ou utilize escova de cabo longo, trocando alternadamente de lado.
Alterações ambientais
Sugere-se que a gestante altere seu ambiente físico, a fim de evitar quedas e escorregões acidentais.
Em casa: Não utilizar tapetes soltos nos quartos, use guarnições nos carpetes para fixá-los; retire móveis baixos e pequenos (banquetas, mesas de centro, etc) a fim da gestante não se machucar; retirar cordões, arames e fios de telefones quando encontrarem-se em locais de passagem.
Nos assoalhos: Evitar escadas com tapetes soltos e sem corrimão; evitar transitar em pisos encerados; não sentar-se em cadeiras e sofás baixos e camas muito altas, pois haverá um esforço físico inadequado para levantar-se. Colocar iluminação adequada para noite (principalmente no caminho do banheiro).
Banheiros: Colocar apoios de alça no toalete e no chuveiro; Usar borracha anti-derrapante no boxe do chuveiro e banheiro; Instalar suporte para colocação de shampoo, sabonete, etc, ao alcance, conforme orientação em autocuidados.
Fora de casa: Procurar obter iluminação adequada perto de portas e escadas e manter os passeios nivelados e conservados.
Sabendo-se das modificações que a gestação causa, através destas orientações, pode-se prevenir acidentes e manter as habilidades da gestante, para que  ela possa fazer os movimentos necessários no dia-a-dia com segurança, facilitando o seu desempenho.

EXERCÍCIOS DURANTE A GESTAÇÃO


- Durante o exercício, devemos considerar tanto as respostas maternas como as fetais.

- A gestação não é um período para aumentar a aptidão cardiorespiratória ou iniciar um programa de exercício intenso.
- O objetivo do programa é de manter a forma física.
- A mulher pode manter as suas atividades físicas, desde que a gestação e o bebê estejam saudáveis.
- A própria gestação já é um período de treinamento.
- É importante a grávida respeitar os três primeiros meses de gestação, quando o embrião está em pleno desenvolvimento e existem algumas restrições a algumas atividades físicas, portanto, os exercícios para as gestantes são recomendados somente a partir do quarto mês.
Respostas fisiológicas maternas ao exercício materno
Uma atividade física regular, capaz de manter ou melhorar o condicionamento físico, proporciona benefícios fisiológicos extras tanto para a mãe quanto para o processo gestacional.
Durante a gestação, muitos benefícios podem ser conseguidos pela prática regular de exercícios. A principal meta da atividade física nesta fase é melhorar e conservar a reserva fisiológica materno-fetal, aproveitando os benefícios do exercício. As alterações fisiológicas produzidas pelo treinamento físico e pela gestação são não somente complementares como tem ação protetora sobre o feto.
Os efeitos fisiológicos do exercício físico no corpo materno afetam todos os principais sistemas do organismo, sendo que as maiores implicações se dão no sistema respiratório, cardíaco e endócrino e influenciam indiretamente repostas fisiológicas no feto e na placenta. A adaptação aos exercícios físicos depende da idade, sexo, estrutura corporal; tipo de exercício, posição corporal, intensidade leve, moderada ou alta; freqüência; ambiente, temperatura, água, altitude, poluição, e também estado de saúde e nutrição da mãe.
A principal resposta hemodinânica do exercício é a redistribuição seletiva de sangue aos músculos em atividades, com redução aos órgãos esplênicos e potencialmente ao útero e ao feto. Durante o exercício, existe uma redistribuição do débito cardíaco e do fluxo sangüíneo regional, do leito vascular visceral para os musculares e cutâneos. O incremento no débito cardíaco durante a gravidez significa que o aumento do fluxo sangüíneo ao músculo em exercício pode ocorrer sem diminuição do fluxo ao feto.
A atividade física regular tem um impacto reduzido sobre a função pulmonar, mas seus efeitos celulares e sobre o sistema cardiovascular nitidamente promovem uma melhora na capacidade de transporte e utilização de O2 para os tecidos. As adaptações metabólicas e musculares ao treinamento também reduzem o equivalente ventilatório para O2 durante o exercício moderado, e a capacidade respiratória máxima aumenta.
            Dentro das alterações hormonais que acontecem com o exercício na grávida, a maior preocupação é o comportamento dos níveis de glicose. As mudanças nos níveis de glicose são muito sensíveis ao tipo, intensidade e duração do exercício, assim como a condição física do indivíduo. Parece que os níveis de glicose são mantidos em patamares mais estáveis durante o exercício leve e moderado na gravidez. No entanto, esse tipo de exercício não parece reverter as alterações induzidas pela gravidez na tolerância a glicose. Mas o exercício extenuante e prolongado pode induzir a hipoglicemia mais rapidamente durante a gravidez e essa resposta hipoglicêmica observada principalmente no terceiro trimestre pode ter potencialmente efeitos adversos sobre o feto. No entanto, o exercício pode se mostrar benéfico nas gestantes diabéticas tipo II já que níveis leves de exercício são de suficiente intensidade para induzir um efeito do treinamento físico: sensibilizar os receptores de insulina e aumentar a utilização de glicose nessas pacientes.
        O exercício físico tem um impacto no sistema hormonal induzindo respostas de estresse agudo, na qual as catecolaminas, prolactina cortisol, endorfinas e glucagon aumentam, enquanto a insulina e as gonadotrofinas ficam reduzidas. O tipo, a intensidade, duração e freqüência do exercício são variáveis importantes, porque influenciam diretamente na magnitude e duração da ruptura do fluxo sangüíneo regional, equilíbrio térmico e meio hormonal.
A termo-regulação é um efeito deletério preocupante dado que a temperatura corporal da mãe regula a temperatura do feto e que com o exercício materno a temperatura corporal aumenta. Os estudos em animais indicam que o incremento na temperatura corporal (hipertermia) no início da gestação podem causar efeitos teratogênicos principalmente defeitos do tubo neural. Durante o exercício aeróbico o equilíbrio ácido-básico materno não é comprometido já que a hiperventilação gestacional é um mecanismo adaptativo para manter a pressão arterial de CO2 (PCO2) e o bicarbonato arterial durante o exercício aeróbico.
            O aumento do gasto energético associado com o exercício resulta em elevação na temperatura central, cuja magnitude está relacionada à intensidade do exercício. Exercícios regulares e sustentados aumentam o volume sangüíneo e diminuem o limiar da temperatura interna tanto para a vasodilatação cutânea quanto para a transpiração. Todos esses mecanismos melhoram a capacidade de dissipação de calor em resposta ao estresse térmico. O estrogênio intensifica tanto a capacidade de estocar calor quanto a capacidade de dissipação do mesmo pela redução tanto da temperatura interna de repouso quanto dos limiares para vasodilatação e transpiração. Exercício materno prolongado e de intensidade extenuante pode causar um aumento alto na temperatura corporal interna, sendo suficiente para produzir efeitos teratogênicos no feto. A hipertermia fetal, a qual consiste em elevação acentuada da temperatura interna da gestante, geralmente ocorre em exercícios aeróbicos prolongados, ou atividades físicas sob condições de estresse e calor.


Respostas fisiológicas fetais ao exercício materno
              A resposta fetal ao exercício materno pode ser avaliada através de diversos parâmetros. Um deles é o comportamento da FC fetal frente ao esforço físico materno. As variações observadas na FC fetal são influenciadas pela idade gestacional, bem como pelo tipo, intensidade e duração dos exercícios.
        A resposta dos batimentos cardíacos fetais ao exercício materno é um aumento aproximado de 10-30 batimentos por minuto (bpm). Estas alterações são consistentes e independentes do período gestacional e até mesmo da intensidade do exercício realizado pela gestante. No entanto, estudos recentemente demonstraram que mesmo exercícios progressivos que elevaram a FC materna a 170bpm não induziram a stress fetal durante gravidez saudável. Imediatamente e após 5 minutos de exercício a freqüência cardíaca fetal tende a permanecer significativamente elevada nas atividades físicas de intensidade leve, moderada e intensa.
       Com intensidades leves e moderadas a freqüência cardíaca do feto retorna aos níveis basais em aproximadamente 5 minutos, porém em exercícios de alta intensidade ou extenuante a freqüência cardíaca permanece elevada durante aproximadamente 30 minutos. A freqüência cardíaca fetal pode ser medida por ausculta, fonocardiografia, electrocardiograma abdominal, Doppler ultra-som ou ecocardiografia. 
As adaptações fisiológicas induzidas pelo exercício parecem intensificar as adaptações metabólicas próprias da gravidez. De fato, uma atividade física regular, capaz de manter ou melhorar o condicionamento físico, proporciona benefícios fisiológicos extras tanto para a mãe quanto para o processo gestacional.
CUIDADOS COM AS MAMAS

As mamas devem ser preparadas para a lactação durante a gravidez e alguns cuidados básicos devem ser tomados:
  • Usar constantemente sutiãs, mantendo os seios firmes. Realizar fricções mamilares, a partir de 24 semanas, após o banho, com massagens leves por meio de toalha felpuda. Este atrito visa o fortalecimento local da pele.
  • Realizar exercícios para fortalecer a aréola e papila. Estes podem ser realizados puxando levemente a aréola para os lados de forma retilínea e circular. Puxar a papila levemente, fazendo movimentos para frente e circulares.
  • A exposição do seio aos raios solares durante aproximadamente l5 minutos diários parece receber ação benéfica dos raios infravermelhos, contribuindo para o fortalecimento da pele e mamilos. Em regiões de pouco sol, o uso da lâmpada de infravermelho parece alcançar os mesmos resultados.
  • Óleos ou cremes à base de lanolina e vitaminas A e D funcionam como hidratante, fortalecendo a pele da mama e abdome, mas não são recomendados para aplicação na aréola e mamilos, já que esta região é rica em glândulas sebáceas e os medicamentos poderão bloquear a secreção das mesmas, fragilizando o local. Diariamente quando a gestante fizer a compressão do seio, o colostro extravasado deverá secar espontaneamente neste local, fortalecendo a pele.
  • O uso de absorventes mamilares deve ser desestimulado, pois eles acabam impedindo a transpiração mamilar, prejudicando o local que deveriam proteger.
  • Durante o banho, não usar sabonetes perfumados no mamilo e aréola, nem realizar fricções com álcool, pois estas substâncias removem a camada protetora de gordura natural, predispondo a problemas posteriores como as fissuras mamilares.
  • O tamanho menor ou maior dos seios não tem influência direta sobre a produção do leite. Qualquer tipo de seio tem condições de produzir quantidade suficiente para a nutrição do futuro recém-nascido.
Após o parto, durante o período de amamentação, alguns cuidados também devem ser tomados para facilitar o aleitamento e para evitar complicações que podem levar a suspensão do mesmo:
  • Escolher uma posição confortável para dar de mamar.
  • Verificar se a aréola está macia. Passar o próprio leite na aréola e na papila.
  • Oferecer sempre as duas mamas. Começar sempre pela mama na qual terminou a última mamada.
  • Oferecer a mama ao bebê com o cuidado para que ele abocanhe parte da aréola e não só a papila (bico do seio).
  • Após cada mamada a mãe deve verificar se as mamas ainda estão cheias. Nestes casos deve massageá-las com movimentos circulares, começando pela aréola e se estendendo por toda a mama. O leite residual pode e deve ser retirado através de expressão manual ou alguma bomba tira-leite.
AMAMENTAÇÃO
O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó). O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebê necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebê de certas doenças e infecções.
O aleitamento materno protege as crianças de:
- Otites
- Alergias
- Vômitos
- Diarréia
- Pneumonias
- Bronquiolites
- Meningites
Outras vantagens do leite materno para o bebê:
- Melhora o desenvolvimento mental do bebê;
- É mais facilmente digerido;
- Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce,
entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo.
- O ato de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.
Amamentar tem vantagens também para a mãe:
- A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
- Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
- Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
- A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
- A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
Amamentar também é vantajoso para a família:
A amamentação é mais econômica para a família. O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebê:
- Os leites artificiais usados habitualmente são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.
- As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarréias, infecções urinárias e sépsis.
- Além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunitário não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros fatores imunológicos presentes no leite materno.
- O bebê em maior risco de desenvolver linfomas.
- Tem maior risco de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulino-dependente).
- Tem maior risco de sofrer obesidade na vida adulta.
- Tem maior risco de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.
A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não se pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes se poderiam evitar com o aleitamento materno.

Na amamentação a posição é muito importante
A má posição de mamada pode ser causa de:
- Dores nas costas;
- Mamilos gretados e dolorosos;
- Mamas ingurgitadas (muito cheias e dolorosas);
- Má produção de leite e por isso o bebê não aumenta bem de peso;
- O bebê fica insatisfeito e por isso quer mamar a toda hora;
- O bebê fica frustrado e por isso recusa a mama.
Uma boa posição é aquela em que a mãe e o bebê estão confortáveis
A posição da mãe:

- As costas estão direitas (retas) e apoiadas (a mãe não deve estar recostada para trás);
- Os pés estão apoiados (no chão, num pequeno banco ou em vários livros empilhados);
- O regaço está plano ou os joelhos ligeiramente mais altos do que o regaço;
- Deve-se usar várias almofadas para apoiar as costas e os braços ou para elevar o bebê.
Como segurar o bebê:


- O bebê deve estar em contacto com a mãe (barriga com barriga);
- Deve estar virado de frente para a mãe, com a cabeça, ombros e corpo em linha reta;
- O nariz do bebê deve estar ao mesmo nível do mamilo;
- A cabeça do bebê deve repousar no antebraço da mãe;
- O bebê deve ser capaz de alcançar o peito facilmente, sem ter que se esticar nem girar a cabeça;
- A mãe aproxima o bebê do peito e não o peito do bebê;
- Se for necessário segurar a criança, segure por trás dos ombros, não por trás da cabeça.
Como o bebê pega na mama:
Depois do bebê bem posicionado, com o nariz a nível do mamilo:
- Espere que ele abra a boca bem aberta (pode estimular a abertura da boca roçando com o mamilo nos lábios do bebê).
- Rapidamente, aproxime o bebê da mama, de modo que o seu lábio inferior toque na mama o mais longe possível da base do mamilo (assim, o mamilo estará apontado em direção ao céu da boca).
Sinais de uma pega correta:

- A boca do bebê está muito aberta e ele tem uma grande porção de mama dentro da boca
(lembrar que amamentar é “dar o peito”, não é dar apenas o mamilo);
- O queixo está a tocar na mama;
- O lábio inferior está enrolado para trás;
- Se existir aréola visível, mais quantidade é visível acima do lábio superior
do que abaixo do lábio inferior.
Amamentar deitada:

A mãe deve estar deitada de lado, com uma almofada volumosa debaixo da cabeça (ou então usar duas almofadas de menor volume).

- Para maior conforto, pode-se colocar uma almofada entre os joelhos;
- O bebê deve estar deitado de lado, totalmente virado de frente para a mãe, com a cabeça, ombros e corpo em linha reta;
- O bebê deve estar em contato com a mãe (barriga com barriga);
- Esta posição é especialmente indicada para as mamadas noturnas;
- Esta posição é muito útil se a mãe teve um parto por cesareana.
- As mamadas noturnas são muito importantes para a manutenção da amamentação.
Dormir na mesma cama com o bebê facilita o aleitamento materno.
A mãe que dorme na mesma cama com o seu bebê repousa mais porque o bebê pode mamar sempre que queira, sem que a mãe tenha que se levantar.
Algumas vezes pode ter necessidade de extrair o seu leite.
Tal como os outros alimentos, o leite materno também pode ser conservado no refrigerador ou congelado.
Extrair o leite materno pode ser necessário para:
- Ajudar o bebê a agarrar ao peito, se a mama estiver demasiado cheia;
- Se a mãe sente os peitos muito cheios e desconfortáveis;
- Se o bebê é demasiado pequeno ou doente para se alimentar ao peito;
- Se precisa de estar longe do bebê durante algumas horas (ou se está de regresso ao trabalho);
- Para aumentar a sua produção de leite.
Métodos para extrair o leite materno:
- Extração manual
- Extração com bomba manual
- Extração com bomba elétrica
Há vários modelos de bombas para extração de leite materno.
Nota importante: As bombas em formato de "buzina de bicicleta" (com uma "pêra" de borracha semelhante à dos aparelhos de medir tensão arterial) são desaconselhadas porque podem traumatizar o mamilo e também porque são as menos higiênicas.
Qualquer que seja o método utilizado deve seguir estes passos:
- Lavar bem as mãos;
- Procurar um local sossegado onde esteja confortável e descontraída;
- Fazer uma suave massagem no peito, de forma circular, com a ponta dos dedos, para ajudar o leite a fluir.
- Estimular suavemente os mamilos rodando-os entre os dedos;
- As peças da bomba (caso se use uma) e o frasco onde vai armazenar o leite, devem ser lavados com água quente e detergente e esterilizados.
Extração manual do leite materno
- Colocar o polegar na aréola acima do mamilo e o indicador, na aréola por baixo do mamilo, em oposição ao polegar.
- Mantendo os dedos no mesmo lugar na pele, pressionar o polegar e o indicador um pouco para dentro, contra as costelas.
- Mantendo esta suave pressão em direção às costelas, pressionar a aréola atrás do mamilo, entre o polegar e o indicador, facilitando a saída do leite dos reservatórios até ao mamilo.
- Pressionar e soltar, pressionar e soltar.
- Isto não deve doer – se doer, a técnica está errada.
- Pode demorar 1 ou 2 minutos até o leite começar a sair.
- Pressionar a aréola da mesma forma também na sua parte lateral para que o leite seja retirado de todos os segmentos da mama.
- Alternar as mamas a cada 5 minutos ou quando diminuir o fluxo de leite. Repetir a massagem.
- A quantidade de leite que se obtém em cada extração pode variar.
- Não se deve avaliar a produção de leite pela quantidade que se pode extrair.
- De um modo geral, durante a manhã consegue extrair-se mais leite do que durante à tarde.
Conservação do o leite:
- À temperatura ambiente durante 6 horas;
- No refrigerador (0 a 4º) durante 48 horas;
- No congelador (dentro do refrigerador) durante 1 semana;
- No congelador (independente do refrigerador) ou na arca congeladora durante 3 meses.
Atenção! Estes tempos de conservação do leite não são acumuláveis: não se pode, por exemplo, deixar o leite 10 horas à temperatura ambiente, depois dois dias no refrigerador e depois congelá-lo por 3 meses.
- Quando o leite for congelado deve-se sempre colocar uma etiqueta com a data.
Para descongelar o leite:
- Descongelar lentamente, deixando-o no refrigerador;
- Agitar o recipiente com leite em água quente, mas não a ferver (por exemplo, debaixo da torneira, com água corrente);
- Não se recomenda o uso do microondas;
- Depois de descongelado use-o dentro de 24 horas;
- Não congelar novamente o leite que já descongelou.

Um comentário:

  1. Gostei muito da materia acima, mas no item "AMAMENTAR DEITADA" não se pode deixar de esclarecer que amamentar a criança deitada pode causar otite, infecçao no ouvido. E gerar dores no ouvido da criança e depois tratamento a ser realizado. Então as recomendações que recebi de duas pedriatas, foi evitar essa portura. E meu filho está com 3 anos e teve apenas duas vezes dores no ouvido. Agradeço muito se vc puder alterar o texto. Aproveite e dÊ uma pesquisada na internet sobre o assunto ou algum especialista. Um abraço!!!

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