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domingo, 4 de novembro de 2012

1 ano e 8 meses



Minha vida completou dia 1 de novembro, 1 ano e 8 Meses. Ela De Fato é A luz da Casa, nossa eterna alegria. Mas consigo criar uma criança perfeita Para os dias atuais?

De fato, onde eu vá, há sempre Aquele que gosta de Dar pitacos, e lógico que
percebi que isso sera eterno (tinha esperança Que era somente No primeiro no e vida....estava errada).
Minha pequena come pouco, não fala Nada. Logico que isso só pode Ser culpa minha. Quem é mãe sabe, nos dobramos para sermos perfeitas. Vejo por mim, larguei tudo, queria ter a chance de criar minha filha, Mas hoje, percebo que ninguém reconhece isso. Ha um tempo atras uma amiga me criticou severamente jogando na cara que eu deveria ser um exemplo Para minha filha e para Meu marido, logico que O assunto veio porque eu não trabalho. De fato eu não trabalho fora, só que meu trabalho em casa como mãe e esposa é o triplo de maior.

Vejamos os fatos, lavar, passar cozinhar, cuidar de criança entre outras coisas é pesado para uma pessoa, Eu Mal tenho tempo para cuidar de mim E ver uma TV. Eu ando frustada. Aqui em casa eu sou tudo e ainda tem gente Que quer dar pitacos.

Não sou perfeita e passo o Dia buscando
dar a minha família qualidade De Vida. Mas ninguém reconhece e por isso a tantas mães trabalhando fora, pois buscam o que não encontram Em casa.

Desabafo a parte, minha florzinha não fala uma palavra, mas canta "ia ia ôu", ela não come a comida, mas sabe Como nunca destruir uma mamadeira em segundos. Juro, não sou perfeita, sou um ser humano qualquer que ó sonha em vê-la crescer feliz.

Queria ser valorizada, remunerada pelo
o Trabalho que faço, Mas como isso não é possível, vou seguindo Em frente, porque de fato ninguem irá me ajudar.




sexta-feira, 28 de setembro de 2012




Quero ser mãe de uma menina que...

Ande de marias-chiquinhas pela casa empurrando um carrinho de bonecas, que brinque com meus sapatos de salto, se lambuze com a minha maquiagem e que faça roupinhas para suas barbies descabeladas. Quero que ela tenha um lindo olhar, que ria escondido, que pregue peças, que saia correndo descalça pela casa e que goste de sorvete com chantili.

E quando adolescente, que se emocione vendo um filme, que queira namorar e sair, que chore no meu ombro a primeira decepção amorosa, que sejamos cúmplices e amigas. E quando já for uma mulher, se case um dia e tenha a mesma sorte que eu: Seja mãe de uma menina!

Isso vai para minha pequena!!!
Minha Maria Luísa, hoje com seus quase 1 ano e 7 meses...

Filha de Luciano Huck e Angelica nasceu, e receberam um texto lindo...

Achei perfeito, porque depois que nos tornamos pais entendemos o que esse universo significa para nós!!!

'Antes que elas cresçam'

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Andarilha

Como é bom ter uma andarilha em casa. Hoje, diante minhas inúmeras coisas que faço em casa, aproveitei parada para prestar atenção na minha filha e ver o quanto está grandinha e fofa. 

Bem, observei que ela anda meio desengonçada mais já sabe equilibrar, mas não presta atenção no chão sempre tropeçando em alguma coisa, e claro cai e chora. (Ela é meio chorona, qualquer desagrado que façamos, ela abre a berreiro. Então, eu parada ali só vendo suas andanças pelo nosso pequeno ap, vi seu temperamento é de uma criança extremamente meiga e quer atenção exclusiva.).

Ela pega duas bolinhas e uma em cada mão levantando o bracinho, mostrando esse pequeno objeto. Ela tenta encaixa-lo em tudo, mas não consegue, e logo desiste dele.

Ela busca as gatas e a primeira que ela avista é a pobre da kaka, que fica ali estirada no chão da sala que eu acabará de limpar (fresquinho). Maria Luisa vai com vontade, com sede para pegar aquela barriga grande e peluda. Kaka espera ate o ultimo segundo para mudar de posição (penso que ela acha que a menina vai desistir.. coitada....), e acaba mudando, ficando pronta para fugir, mas bem relaxada. Maria Luisa ama ver aquela gatinha que aparentemente não tem medo dela. E por um piscar de olhos maria luisa coloca sua mão naquele corpo gordo e cheio de pelos e, lógico, arranca um tufo de pêlos. E a pobre gatinha, meio sem querer sai do chão e desaparece.

Nesse momento minha filha me vê e busca um colo e após um carinho e vários beijinhos ela sai e busca mais aventuras. Seja pegar todos os brinquedos e distribuir na sala, ou sair andando em cada comodo e rever o que há de novo...

Entre suas andadas vi que agora ela canta, na linguagem dela, mas a vi balbuciando alguma coisa... Que coisa mais linda, desejei naquele momento minha câmera para filmar aquela musica incompreendida. 

Ela ainda teme andar em lugares que ela não conhece, talvez o receio seja cair, (ela não presta atenção onde pisa e é tombo na certa)... 
....

Olha, não tem coisa mais perfeita que ter a oportunidade de ver o crescimento da minha filha e observar o seu desenvolvimento saudável e natural esta acontecendo numa velocidade absurda. Amo loucamente aquela cotoquinho de gente.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A dormida

Um dia daqueles em que via minha pequena andando o tempo todo pela a casam conversando a linguá dela e descobrindo o detalhe de cada coisa aqui em casa. 

Hoje quiz fazer um programa diferente. Estava com atraso de sono e precisando desesperadamente dormir. Decidi que a tarde aproveitaria ao máximo. E assim planejei e executei. Coloquei um colchão de casal na sala, na frente da TV que coloquei no discovery civilization, com som bem baixo, pois passava mais um daqueles documentários em que o narrador faz a gente dormir. Fechei a cortina preparei uma vitamina para minha filha e pensei: Vou dormir a tarde toda! 

Ela tomou a vitamina contentemente.... E as baterias foram todas recarregadas... Só vi essa menina andando de um lado para outro, conversando e brincando. Ainda tive que correr atras várias vezes para pegar o controle remoto da TV (porque ela acha o máximo), meu bloco de anotações (que ela tira todas as folhas) e o telefone sem fio, onde ela clica no botão só para ouvir o "tom".

Em fim ela não dormiu, e eu fiquei sem minha dormida. Valeu a pena, vê-la feliz de um lado para outro mostra que seu crescimento esta indo bem e que como mãe, estou me saindo bem... ate agora....

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Atualizar

Gente, que saudade de voltar a escrever, ser mãe requer entrega total. Muitas das coisas que fazia antes dela, nunca mais fiz, e não que isso seja um problema, porem uma delas é poder estar aqui diariamente escrevendo suas aventuras.
Maria Luísa agora é um bebê grande, ou seja, ela nunca deixará de ser um bebê, mas agora com um ano e um mes, ja passa a ser uma criança cheia de vontades e manhãs.

Hoje, graças a Deus ela já come e possui quatro dentinhos e uma cabeleira boa para se colocar fivelinhas.

Ela começou a andar exatamente no dia 5/4, meio tarde, porem em março estavamos de férias e por onde andavamos ficavamos meio reciosos em deixa-la andar em lugares mais sujos do que nossa casa. Mas foi só chegar em casa que ela levantou apoiando no sofá e saiu andando disbravando nossa sala. Ela ainda engatinha, mas aos poucos vai se aventurando em andar em pé.

Não sei se foi devido ao nascimento dos dentes ou a propria transição de liquidos para solidos, Maria Luisa desde de novembro de 2011 tinhamos muita dificuldade que ela almoçasse. Mesmo preparando papinhas, ela recusava. Na virada do ano viajamos para a cidade do meu marido e lá ela simplesmente viveu de liquidos, ou seja suco e leite.

Já em Fevereiro começamos a mudar o leite, de Nestogeno para Pedsure com ninho. Mas ela tinha prisões de ventre terriveis, passava quatro dias sem fazer coco. Cortavamos um alimento aqui, outro ali... Hoje parece que descobri que pode ser a bolacha de Maisena ou farinha lactea que colocava na vitamina. Vamos ver né.