Porque não colher amoras?
Será que sua vida foi perdida em qual momento?
Você dá graça a sua vida?
Aventure-se. Colha Amoras?
Colher amoras e pegar sonhos não vividos.
Brincar com inimaginável.
Dar gargalhadas.
Comer nuvens de algodão doce.
Ver bochechas rosadas.
Nadar nas pinceladas verdes do aquario.
Colha amores, colha amoras!
Será que sua vida foi perdida em qual momento?
Você dá graça a sua vida?
Aventure-se. Colha Amoras?
Colher amoras e pegar sonhos não vividos.
Brincar com inimaginável.
Dar gargalhadas.
Comer nuvens de algodão doce.
Ver bochechas rosadas.
Nadar nas pinceladas verdes do aquario.
Colha amores, colha amoras!
Viviane Carmo
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Quando era criança, gostava de colher amoras com minha irmã. Na verdade pouco colhiamos, já que todas iam direto para a boca. Nessa época não preocupavamos se estava limpo, só viviamos aquele momento. Ahhh se aquele pé de amora existisse. Aquele pé tinha um visinho, O limoeiro. Esse sim, castigávamos pois achávamos que dele poderiamos subir, subir e quem sabe pegar nuvens de algodão doce.
O limoeiro com seus frutos verdes e sádios. Como era difícil desviar de tantos espinhos, mas subiamos e ali ficávamos eu e ela, ela e eu durante horas, minutos, segundos. Sonhando com os sonhos. Criando e vivendo.
Mas nada comparado com o pé de Amora. Uma vez ao ano, ela dava frutos doces, pequenos e delicados. As pontas dos dedos denunciava nossa colheita, ficavam rosadas, roxas e muitas vezes adocicada.
Saudade do quintal da minha casa, onde podiamos ser tudo. Eu e minha pequena notável. Será sempre assim que lembrarei dela, seus cabelo liso, louro, pouco que quando encontrava o vento soltava-se no ar. E naquele céu azul com nuvens brancas que tinham formas variadas.
Na casa onde cresci não era nova, não era velha. Era a casa que eu cresci. Suas paredes tinham marcas do tempo, marcas dela e minhas. Quando sai, sentia falta daquelas marcas, daquelas paredes, daquela história. Ali criamos sonhos, colhemos amoras, andamos descalço e desbravamos o nosso mundo.
Mamãe brava ensinava sobre os valores, aprendemos! Eu e ela, ela e eu.
Papai ficava danado com nossas escrituras, e obedecemos! Eu e ela, ela e eu.
Irmã mais velha tentava, mas não respeitavamos, nem eu e nem ela, nem ela e nem eu.
O limoeiro com seus frutos verdes e sádios. Como era difícil desviar de tantos espinhos, mas subiamos e ali ficávamos eu e ela, ela e eu durante horas, minutos, segundos. Sonhando com os sonhos. Criando e vivendo.
Mas nada comparado com o pé de Amora. Uma vez ao ano, ela dava frutos doces, pequenos e delicados. As pontas dos dedos denunciava nossa colheita, ficavam rosadas, roxas e muitas vezes adocicada.
Saudade do quintal da minha casa, onde podiamos ser tudo. Eu e minha pequena notável. Será sempre assim que lembrarei dela, seus cabelo liso, louro, pouco que quando encontrava o vento soltava-se no ar. E naquele céu azul com nuvens brancas que tinham formas variadas.
Na casa onde cresci não era nova, não era velha. Era a casa que eu cresci. Suas paredes tinham marcas do tempo, marcas dela e minhas. Quando sai, sentia falta daquelas marcas, daquelas paredes, daquela história. Ali criamos sonhos, colhemos amoras, andamos descalço e desbravamos o nosso mundo.
Mamãe brava ensinava sobre os valores, aprendemos! Eu e ela, ela e eu.
Papai ficava danado com nossas escrituras, e obedecemos! Eu e ela, ela e eu.
Irmã mais velha tentava, mas não respeitavamos, nem eu e nem ela, nem ela e nem eu.
Por isso, Colha amoras, colha lembranças.
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