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domingo, 26 de maio de 2013

18 semanas, não sei o sexo

Desde da minha última postagem muitas coisas aconteceram. O mês virou, minhas dores diminuíram  meu pai fez cirurgia, consegui fazer RG e CPF da Malu. Sai, ri curti estou aqui na maior dúvida de todos os tempos, menino ou menina?


Antes de mais nada uma grande conquista devo relatar: planos de saúde são ótimos desde que vc não precise deles. Falo isso porque estava com uma imensa dificuldade de encontrar um obstetra que acompanhe todo o pré-natal e faça o parto. Ou seja, estar comigo do começo ao fim. Na Amil, meu plano de saúde anterior, estava tudo certo, porem bastou mudar de plano de saúde e tive que começar do zero. Desabafo ou não, vou relatar resumidamente minha peregrinação.

O plano atual agora é Unimed-Brasil, vc tem uma gama de médicos  mas nem todos fazem parto pelo o plano. Ou seja, se vc quiser tem que pagar por fora. E foi assim, dias e dias ligando para uma lista enorme e descobri que estava empenhada em vão. Me restava ligar no 0800 e  reclamar a situação com esperança de resolver meu problema. Expliquei a história para o moço do call center que por sinal foi prestativo. Pedi que por favor conseguisse o nome de 3 médicos que fazem pré natal e parto. De imediato ele disse que bastava ir ao hospital credenciado que haveria um medico para fazer a cirurgia. Em segundo momento e, apos explicar que precisava de um profissional que me acompanhe do inicio ao fim,  colocou-me na espera e logo voltou com a lista que necessitava. Desliguei feliz e já sai marcando; é claro q o primeiro a moça disse que o medico ñ atendia o plano, o segundo número ñ atendeu e por último, e sempre o último, consegui marcar o obstetra que possivelmente fara meu parto.

Tive a consulta com o mesmo e depois de perguntar 3 vezes se ele faria o parto pelo o plano, e o mesmo confirmar-sim-, digo que terminei minha sina por medico.

Para marcar uma ultrassonografia tive que passar pelo mesmo desconforto já que muitos diziam que ñ fazia mais o exame pelo plano, ou que a consulta levaria 2 meses.

Por isso que meus últimos dias foram basicamente para resolver pipinos. E por incrível que pareça os nós foram desfazendo na minha vida. E posso dizer que Maio foi o típico mês que tudo deu certo minha vida andou para frente.

Por isso eu amo ano ímpar, são os meus preferidos já que tudo caminha positivo na minha vida (...pelo menos com muito esforço e determinação).

Voltando ao assunto gravidez. Sim, estou bem. Mesmo o Dr. dizendo que estou muito acima do peso (isso eu já sei) e que ñ posso engordar nenhum quilo. Recomendou fazer, acupuntura  fisioterapia, hidroginástica  drenagem linfática, limpeza de pele e tomar suplementos. O Dr. também tem uma clínica de estética. Sorri e disse que faria tudo... (o que o plano de saúde liberar ok, os demais só ganhando na mega pois dinheiro ñ ta fácil e se pudesse já estaria fazendo).

Graças a Deus a dor melhorou. Passei a pegar menos minha pequena no colo. Providenciaremos a cama (falta ver as medidas do quarto). O apetite voltou com força total. Tenho tentado ao máximo evitar gordices, já que doce ñ ando tão interessada.... mas pão continua sendo minha perdição.
Fiz ontem uma ultrassonografia para ver o sexo. Mas o médico não quis dar a certeza, que poderia ser outra menina.... que venha com saúde.

Outro pensamento que veio a tona, esse ano: completo 35 anos. Não sei o que o futuro reserva mas neste momento da minha idade já tenho que pensar q uma futura gravidez já seria mais arriscado devido a proximidade dos 40rentinhas. Então ligar as trompas para fechar a fábrica? Ou esperar o futuro acontecer normalmente? Tenho 5 meses para pensar e decidir. Uma decisão certa era que se for menino fecharia a fábrica sem medo, pois estaria realizada com um casal. Mas mesmo sendo uma menina, já está de bom tamanho, pois a criação de dois filhos hj em dia é uma pequena fortuna.... fora a minha idade.

Os tempos são outros. O charme do primeiro filho é completamente diferente do segundo. Já estamos mais experientes e sabemos que tudo ha um custo e um preço. O sonho deixa de ser sonho e passa e virar realidade.

São conclusões de quem ja está com insônia. Pois já comecei a acordar de madrugada.
Mas estamos ai para o que der e vier e espero voltar aqui para informar se é menino ou menina.....
Bjos

domingo, 21 de abril de 2013

Dor no pé da barriga, lado esquerdo...

Como a segunda gravidez é diferente em alguns pontos.

Sim, os enjoos passaram e estou na 13 semana satisfeita. Vi meu pequenininho e estou apaixonada.

Ele é meio tímido e tive q fazer a ultrasonografia 2 vezes, e constataram que esta tudo certo.
Medida da nuca: ok
2 membros superiores, com uma mãozinha cada: ok
2 membros inferiores, com um pezinho cada:ok
Tamanho da cabeça:ok
Presença de batimentos cardioco: ok
Medida da cabeça: ok

Ok ok ok!!!

Que bom. :)

Agoravo problema é a dor que estou sentindo no lado esquerdo, no pé da barriga. Jesus, como doi. Nas minha humilde pesquisa no "Dr. Google", disse que é normal e que provavelmente seja peso que esta pegando... ¬¬

Esse peso chamasse Malu.E agora? Ahhh, como sedentária que estou, isso só agrava.

Algumas mudanças vou ter q tomar.

¤ Trocar fralda no trocador vai ter que acabar. Preciso providênciar a caminha dela.

¤ Evitar ao máximo pega-la no colo.

¤ Escadas, com muita cautela e devagar sempre.

¤ Após arrumação de casa, repouso.

É acho que por enquanto é isso. Dureza minha gente... rsrs

sábado, 13 de abril de 2013

Tudo quase novo, de novo

Após aguardar os temidos 3 meses, agora posso divulgar que Malu terá um irmão ou irmã.

Agora estou feliz e acostumada com a novidade, já que dessa vez não foi uma gravidez planejada. Mas sim, já amamos esse bebezinho que esta por chegar e só pedimos a Deus saúde.

Não minto que o sonho constante de ter um menino me consome bastante, e minha sogra afirmar que ela tem quase certeza que será um menino (analizando onde está o redemoinho de cabelo na cabeça de malu). Mas sim, saúde é a nossa prioridade.

Tive os enjoos de sempre, mas aprendi que comer em 3 em 3hs resolve o problema. Portanto, foi mais tranquilo.

Como muitas me disseram e pude confirmar, cada gravidez é de um jeito. Essa eu sinto mais cansada e mesmo no começo necessitei mais de repouso do que a anterior. Doce, quase não como, sem vontade nenhuma. Agora pão, hummm se pudesse era a toda hora. E ando preferindo mais carne vernelha, do que frango.

Semana passada desejei comer angu e assim o fiz... ahhh cada uma.

Mas é isso que temos para hj. Depois farei um post das minhas férias em família e sentir enjoos.no carro. Foi cruel...

Bjos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

1 ano e 10 meses, e estou mais apaixonada que nunca....



Os meses correm como loucos, e a minha moça ja esta com um ano e dez meses. Que velocidade... Hoje acordei num dia bem chuvoso e aproveitando que estou no computador, vou contar as novidades da minha princesa.

A primeira que ela esta linda, formosa, inteligente e super, super esperta. Ok, ela ainda não fala a nossa linguá  só a dela, mas ha uns dois dias atras, meu marido cantando Atirei o pau do gato e ela falou uma a duas palavras, com o meu pai, ela falou "não", bem firme e positivo e por ai vai. Sei que para alguns pode ser bobagem, mas para mim é uma grande conquista.

Outra novidade é que estou a duas semanas pesquisando o material escolar dela, não sei qual o sentimento que estou sentindo, se é de emoção de ver mais uma etapa da vida dela passando, a ida a escolinha, a esperança do melhor desenvolvimento, como a fala, já que muitos falam que isso melhora muito, ou se é a insegurança de saber se vai dar tudo certo... Aff... Só sei que não vejo a hora de vê-la de uniforme com sua mochila e leva-la para a escolinha... Emoção total...

Outra é que esse ano vou fazer uma pequena festinha de aniversário de 2 anos em minas... Nada comparado com a festa que fiz aqui em brasília, mas só de poder fazer algo para ela e aproveitar e reunir os amigos de outra cidade é bom demais. Pena que devido aos custos não vou poder fazer uma festa aqui, paciência... 

Mas minha pequena está ficando super independente e pirracenta, é já faz birra. Mas a birra de dia tem o motivo principal: a falta de sono, ou seja, ela precisa da soneca para ser feliz. Já a noite ela tem dormido tarde, e não quer ir para o berço, quer adormecer com a gente na sala... Mas isso ocorre por culpa exclusiva dos pais, eu e meu marido, pois nunca a colocamos direto no berço, sempre queríamos perto da gente, deu no que deu... Mas insistindo a gente consegue para que ela vá para o berço adormecer sozinha -se Deus quiser - Pelo menos ela dorme a noite toda.

A Tv, Maria Luísa ama, ela pode correr brincar e fazer várias atividades, mas se tiver algo interessante ela para e assiste. Vai gostar assim de televisão... e quando passa previsão do tempo, é sucesso garantido.

Brinquedos: Hoje ela gosta tanto do carrinho de compra que ganhou da madrinha, passo o dia todo andando de um lado para outro com ele, para na sala e lógico, esvazia todo... Minha casa tem brinquedo para todo canto, quando estou em casa, passo o dia organizando e guardando brinquedo. Eu já tentei mil vezes ensina-la, mas nem dá moral... Meu marido brinca que eu arrumo duas casas, a minha e a casinha dela... verdade pura!!! As pilhas dos brinquedos não duram nada agora, ela passa o dia apertando os botãozinhos coloridos... Estou indo a falência... kkkkkkkkkkkkk. Outro "brinquedo", que ela tem amado é aqueles livros que tem sons na lateral. Comprei um para ela com sons de bichos, ela amou. Abre cada pagina e mesmo se entender aperta tudo para fazer barulho. Fofa demais... e logico mais baterias para comprar.

Por fim, descobriu que passear e tudo de bom, ou seja, não quer ficar mais dentro de casa, vai mil vezes na gaveta de sapatos, escolhe e sai andando pela casa com eles, depois do desfile, entrega o par para que eu a calce para sairmos (ela aprendeu a vincular saídas a rua com vestir roupa e sapato...).

Atualmente ela tem comido muito mais, almoça de vez em quanto bem, mas tem interessando em comer biscoitos e alimentos sólidos  mas o que garante mesmo é a mamadeira que não to conseguindo tirar. Não quer saber de copinho de treinamento e nem de canudo. Tá difícil e estou preocupada com a escola, como vai ser... Todos me falam que lá ela vai aprender, espero que sim. 

O troninho,. Estou louca para comprar, porque mesmo ela ainda não falando que esta com vontade de fazer xixi ou coco, mas como ja me acompanha no banheiro, ela ja pode aproveitar e aprender, pois para mim é isso que falta. Estimular a prática. 

Bem é isso... É tudo de bom ser mãe. Mas educar é um grande desafio, acredito que todo dia eu aprendo mais e mais sobre o universo de ser mamãe.



domingo, 4 de novembro de 2012

1 ano e 8 meses



Minha vida completou dia 1 de novembro, 1 ano e 8 Meses. Ela De Fato é A luz da Casa, nossa eterna alegria. Mas consigo criar uma criança perfeita Para os dias atuais?

De fato, onde eu vá, há sempre Aquele que gosta de Dar pitacos, e lógico que
percebi que isso sera eterno (tinha esperança Que era somente No primeiro no e vida....estava errada).
Minha pequena come pouco, não fala Nada. Logico que isso só pode Ser culpa minha. Quem é mãe sabe, nos dobramos para sermos perfeitas. Vejo por mim, larguei tudo, queria ter a chance de criar minha filha, Mas hoje, percebo que ninguém reconhece isso. Ha um tempo atras uma amiga me criticou severamente jogando na cara que eu deveria ser um exemplo Para minha filha e para Meu marido, logico que O assunto veio porque eu não trabalho. De fato eu não trabalho fora, só que meu trabalho em casa como mãe e esposa é o triplo de maior.

Vejamos os fatos, lavar, passar cozinhar, cuidar de criança entre outras coisas é pesado para uma pessoa, Eu Mal tenho tempo para cuidar de mim E ver uma TV. Eu ando frustada. Aqui em casa eu sou tudo e ainda tem gente Que quer dar pitacos.

Não sou perfeita e passo o Dia buscando
dar a minha família qualidade De Vida. Mas ninguém reconhece e por isso a tantas mães trabalhando fora, pois buscam o que não encontram Em casa.

Desabafo a parte, minha florzinha não fala uma palavra, mas canta "ia ia ôu", ela não come a comida, mas sabe Como nunca destruir uma mamadeira em segundos. Juro, não sou perfeita, sou um ser humano qualquer que ó sonha em vê-la crescer feliz.

Queria ser valorizada, remunerada pelo
o Trabalho que faço, Mas como isso não é possível, vou seguindo Em frente, porque de fato ninguem irá me ajudar.




sexta-feira, 28 de setembro de 2012




Quero ser mãe de uma menina que...

Ande de marias-chiquinhas pela casa empurrando um carrinho de bonecas, que brinque com meus sapatos de salto, se lambuze com a minha maquiagem e que faça roupinhas para suas barbies descabeladas. Quero que ela tenha um lindo olhar, que ria escondido, que pregue peças, que saia correndo descalça pela casa e que goste de sorvete com chantili.

E quando adolescente, que se emocione vendo um filme, que queira namorar e sair, que chore no meu ombro a primeira decepção amorosa, que sejamos cúmplices e amigas. E quando já for uma mulher, se case um dia e tenha a mesma sorte que eu: Seja mãe de uma menina!

Isso vai para minha pequena!!!
Minha Maria Luísa, hoje com seus quase 1 ano e 7 meses...

Filha de Luciano Huck e Angelica nasceu, e receberam um texto lindo...

Achei perfeito, porque depois que nos tornamos pais entendemos o que esse universo significa para nós!!!

'Antes que elas cresçam'

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.