domingo, 26 de maio de 2013
18 semanas, não sei o sexo
domingo, 21 de abril de 2013
Dor no pé da barriga, lado esquerdo...
Como a segunda gravidez é diferente em alguns pontos.
Sim, os enjoos passaram e estou na 13 semana satisfeita. Vi meu pequenininho e estou apaixonada.
Ele é meio tímido e tive q fazer a ultrasonografia 2 vezes, e constataram que esta tudo certo.
Medida da nuca: ok
2 membros superiores, com uma mãozinha cada: ok
2 membros inferiores, com um pezinho cada:ok
Tamanho da cabeça:ok
Presença de batimentos cardioco: ok
Medida da cabeça: ok
Ok ok ok!!!
Que bom. :)
Agoravo problema é a dor que estou sentindo no lado esquerdo, no pé da barriga. Jesus, como doi. Nas minha humilde pesquisa no "Dr. Google", disse que é normal e que provavelmente seja peso que esta pegando... ¬¬
Esse peso chamasse Malu.E agora? Ahhh, como sedentária que estou, isso só agrava.
Algumas mudanças vou ter q tomar.
¤ Trocar fralda no trocador vai ter que acabar. Preciso providênciar a caminha dela.
¤ Evitar ao máximo pega-la no colo.
¤ Escadas, com muita cautela e devagar sempre.
¤ Após arrumação de casa, repouso.
É acho que por enquanto é isso. Dureza minha gente... rsrs
sábado, 13 de abril de 2013
Tudo quase novo, de novo
Após aguardar os temidos 3 meses, agora posso divulgar que Malu terá um irmão ou irmã.
Agora estou feliz e acostumada com a novidade, já que dessa vez não foi uma gravidez planejada. Mas sim, já amamos esse bebezinho que esta por chegar e só pedimos a Deus saúde.
Não minto que o sonho constante de ter um menino me consome bastante, e minha sogra afirmar que ela tem quase certeza que será um menino (analizando onde está o redemoinho de cabelo na cabeça de malu). Mas sim, saúde é a nossa prioridade.
Tive os enjoos de sempre, mas aprendi que comer em 3 em 3hs resolve o problema. Portanto, foi mais tranquilo.
Como muitas me disseram e pude confirmar, cada gravidez é de um jeito. Essa eu sinto mais cansada e mesmo no começo necessitei mais de repouso do que a anterior. Doce, quase não como, sem vontade nenhuma. Agora pão, hummm se pudesse era a toda hora. E ando preferindo mais carne vernelha, do que frango.
Semana passada desejei comer angu e assim o fiz... ahhh cada uma.
Mas é isso que temos para hj. Depois farei um post das minhas férias em família e sentir enjoos.no carro. Foi cruel...
Bjos
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
1 ano e 10 meses, e estou mais apaixonada que nunca....
domingo, 4 de novembro de 2012
1 ano e 8 meses
Minha vida completou dia 1 de novembro, 1 ano e 8 Meses. Ela De Fato é A luz da Casa, nossa eterna alegria. Mas consigo criar uma criança perfeita Para os dias atuais?
De fato, onde eu vá, há sempre Aquele que gosta de Dar pitacos, e lógico que
percebi que isso sera eterno (tinha esperança Que era somente No primeiro no e vida....estava errada).
Minha pequena come pouco, não fala Nada. Logico que isso só pode Ser culpa minha. Quem é mãe sabe, nos dobramos para sermos perfeitas. Vejo por mim, larguei tudo, queria ter a chance de criar minha filha, Mas hoje, percebo que ninguém reconhece isso. Ha um tempo atras uma amiga me criticou severamente jogando na cara que eu deveria ser um exemplo Para minha filha e para Meu marido, logico que O assunto veio porque eu não trabalho. De fato eu não trabalho fora, só que meu trabalho em casa como mãe e esposa é o triplo de maior.
Vejamos os fatos, lavar, passar cozinhar, cuidar de criança entre outras coisas é pesado para uma pessoa, Eu Mal tenho tempo para cuidar de mim E ver uma TV. Eu ando frustada. Aqui em casa eu sou tudo e ainda tem gente Que quer dar pitacos.
Não sou perfeita e passo o Dia buscando
dar a minha família qualidade De Vida. Mas ninguém reconhece e por isso a tantas mães trabalhando fora, pois buscam o que não encontram Em casa.
Desabafo a parte, minha florzinha não fala uma palavra, mas canta "ia ia ôu", ela não come a comida, mas sabe Como nunca destruir uma mamadeira em segundos. Juro, não sou perfeita, sou um ser humano qualquer que ó sonha em vê-la crescer feliz.
Queria ser valorizada, remunerada pelo
o Trabalho que faço, Mas como isso não é possível, vou seguindo Em frente, porque de fato ninguem irá me ajudar.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Filha de Luciano Huck e Angelica nasceu, e receberam um texto lindo...
Achei perfeito, porque depois que nos tornamos pais entendemos o que esse universo significa para nós!!!
'Antes que elas cresçam'
Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.